23 February 2006

As manias que correm nos blogs

Bom, tenho a honra de ter sido convidada por esta kwiduxa... vamos lá ver se eu sei fazer isso...
1- tenho a mania de descascar cebolas com óculos de natação- adoro cebolas, mas choro tanto... e tal como li no "como àgua para chocolate" uma vez o difícil de cortar as cebolas é parár de chorar...
2- não consigo (mas não consigo mesmo) dormir num quarto com janelas, portas ou gavetas abertas... que fobia, sei lá... e nem é por ser arrumadinha, porque sou arrumadinha q.b. acho eu...
3- detesto que me toquem ou que estejam muito perto de mim quando estou a comer. Que nervos... ah, irrita-me tanto estarem ali, a observar, ou a dar beijinhos, abracinhos ou toques... "Jazusss"
4- tenho a mania dos macs- mas infelizmente sou "snob" o suficiente para não falar de macs quando vejo que é uma "luta perdida"- ou seja, se vejo que a pessoa nem de computadores (em geral) percebe, não me dou ao trabalho de falar sobre macs, nem mesmo quando me provocam com bocas p'ró ar. Analiso a pessoa e depois digo "sim, sim, são muito bons"- e abandono a conversa ou então ficou entusiasmadíssima, extasiadíssima, enervadinha e adoro o que considero uma boa discussão, quando vejo que dominam o tema ou me compreendem, senão é vão...
5- durmo com um boneco... confesso. Não é por ser um boneco, é para preencher aquele espaço. Pode ser uma t-shirt amarfanhada com o feitio do boneco, ou qualquer coisa do género, mas a verdade é que preciso daquilo para dormir bem.
E agora, vou tentar desafiar 3 pessoas para fazer o mesmo (não é assim que funciona)? Mas eu não conheço ninguém... cá vai à mesma (espero não estragar o jogo...):
- Mac

Canção do Paizinho

O Inverno é mau
Traz chuva traz frio
O Inverno é mau
Que mau é o frio
Mas eu p'r'aquecer
Vou saltar, vou correr!
E o Inverno assim
Não é mau p'ra mim.
Tem direitos de autor: Papi. O pior é que ele não tem copyrights disto. Qualquer um que apanhe isto podia ser milionário e ser famoso... E ele que não aproveitou, nem protegeu esta priceless raridade...

22 February 2006

Tenho passado pouco tempo comigo

O que acontece quando isso acontece? Quais são os riscos? Bom, pelo que ando a ver, a arrogância começa a "supremear-se" e sei que mais tarde ou mais cedo vou pagar por isso. O problema são os picos: altos e baixos de bom humor vs insuportável vs triste-com-vontade-de-chorar. E não acredito que seja por ter vindo de férias, saudades do cão... nãã... claro que mexe comigo, mas não pode ser só isso, estas coisas não me afectam desta maneira. Preciso de estar mais tempo comigo, mas comigo mesmo, mais ninguém... Mas como se pode? Ou vives bem contigo e depois na solidão ou nunca estás contigo! Tenho a agenda cheia de cafezinhos, cineminhas, jantarinhos, actividades usuais e afins para as próximas semanas! É aquela coisa de querer agradar a toda a gente, ser simpática e não dizer não. Tenho que ser mais egoísta. Isto está a matar-me (e aos que me rodeiam, claro)

21 February 2006

The sound is O

Damien Rice -O

Têm sido referência aqui no blog, mas não me canso. Agradeço à Anita por me ter posto a repara nesta letra que tanto quer dizer...

-_-

Cheers darlin' Here's to you and your lover boy Cheers darlin' I got years to wait around for you Cheers darlin' I've got your wedding bells in my ear Cheers darlin' You give me three cigarettes to smoke my tears away And I die when you mention his name And I lied, I should have kissed you When we were running the reins What am I darlin'? A whisper in your ear? A piece of your cake? What am I, darlin? The boy you can fear? Or your biggest mistake? Cheers darlin' Here's to you and your lover man Cheers darlin'I just hang around and eat from a can Cheers darlin' I got a ribbon of green on my guitar Cheers darlin' I got a beauty queen To sit not very far from here I die when he comes around To take you home I'm too shy I should have kissed you when we were alone What am I darlin'? A whisper in your ear? A piece of your cake?What am I, darlin? The boy you can fear? Or your biggest mistake? Oh what am I? What am I darlin'? I got years to wait...

Treino- consequente ausência do Roger

incondicionáveis, interminávies, irremediáveis, loucas e alucináveis são as saudades que tenho do meu cão. Sempre soube que ele era importante na minha vida, mas esta distância está-me a matar e a fazer realizar quanta falta ele me faz . Verdade é que não tenho tido outro colo, o que realça ainda mais o vazio, mas estou a dar em maluca. É um misto de luto com inquietação e ansiedade de retorno, e imposição de "ter que ser" e consciencialização de que "está tudo bem", "é para o bem dele". Sofrimento propositado, rídiculo, patético, sim, é verdade, mas brincar com ele, ter companhia ao jantar, acordar com ele, sentir a presença dele à noite... céus mãe sofre!
- estará com sede?
- com fome? tem se alimentado bem?
- serão o chão muito duro para ele dormir?
- estará acordado a meio da noite a olhar par as estrelas?
- estará a ganir?
- sente-se sozinho?
- tem brincado?
- será que se lembra de mim?

Pablo Neruda

Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que
un beso
te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del
alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y
me oyes
desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el
silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la
noche
, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras
muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y
estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
Soundtrack: Queremos Paz- Gotan Project

l'illusion diurne

"só acordamos para aquilo a que estamos despertos"- sinónimo: ilusão?

admiração ou remorsos

Sentir-me assim observada,
ver-me assim no conforto de mil palavras bonitas, faz-me crer que é imaginação minha.
Livro violado e abruptamente lido,
num silêncio que confunde a leitura com a escrita, a análise com o simples olhar.
Eu não sabia e quando me apercebi deixei-me estar.
Vias? Olhavas? Observavas? Ou é vã toda a dúvida do universo e vã também a minha curiosidade, se não é esta a pergunta certa? Ou não é a resposta que queria que fosse.
O que é então...?
Não é admiração, é remorso...
o pensamento que pensei que se pensasse, não passa de um sonho sonhado (depois de ter sonhado), continuidade entre os dois mundos (conscientes/insconsciente).
E insconsciente foi a imaginação se ser um sonho bom, mas conscientemente são remorsos.
E o que é que fica? A inquietação. A dúvida da observação por admiração ou admiração por observação do ezequível...?!
Li algures
" não se perde a capacidade de sonhar e desejar, com o passar dos anos. eventualmente, só passamos a ter maior percepção do que é execuível ou não"- mac

20 February 2006

Em resposta ao "Miguel Arroz escreve ao Expresso"

Talkin' of Arts

Absolutamente obrigatório ver no CCB a exposição da Frida Kahlo. Adoro o México e sempre pensei que seria mais uma boa desculpa para lá ir, se é que há lá alguma coisa da artista... Este era o quadro que queria mesmo ver, mas li ontem no Público que quem o tem é a Madonna. Bom saber...
Falando de artes, eu que não sou de grandes "britishices" (por acaso até é mentira, mas só será realmente mentira quando for) adorei o "Orgulho e Perconceito". Bem... que trabalho de câmara! Ainda bem que a minha ignorância me fez adorar o filme, porque desconhecia por completo o enredo. Fazia mais ou menos ideia que seria um sucesso qualquer comumente falado como as Mulherzinhas, ou as Irmãs ou uma série daquelas que demoram mais tempo que o Anjo Selvagem (ou o Neigbours) a acabar, mas não pensei que fosse tão giro. Intenso num misto de nó na garganta e gargalhada- mas isso sou eu que sou extremamente susceptível a estas coisas...

16 February 2006

novidades

09 February 2006

Orgulho

Agora estou a 100% também... não sei se é por causa de mim que estás a 100%, mas eu estou por causa de ti :) (pareço um puto a falar...)

The sound is Ravi Shankar


Gosto especialmente deste album. A
música "I am missing you"... pele de galinha

08 February 2006

Sexta-Feira vou para aqui

07 February 2006

Miguel Arroz escreve ao Expresso


> Exmo. Sr. Paulo Querido
> Exmo. Sr. Vitor Rainho
>
> Foi com alguma perplexidade e tristeza que li o texto escrito por
> Paulo Querido, na Unica de 20 de Janeiro, intitulado "Apple: O lado
> mau do sucesso". Desde confusão entre o que são produtos, serviços e
> marcas, até mesmo o incentivo à ilegalidade, passando por graves erros
> técnicos, encontrei de tudo um pouco ao longo da leitura deste artigo.
> Envio assim este e-mail, com uma análise ao referido artigo, realçando
> as incorrecções mais graves que encontrei, na esperança do seu autor
> publicar um novo artigo que esclareça os seus leitores.
>
> No primeiro parágrafo pode ler-se "A loja de musica ''online'' que
> ancora o iPod, a iTunes, (...)". O iTunes é efectivamente o nome do
> software de leitura, gestão e compra de música que a Apple
> disponibiliza para download e instalação em computadores que corram o
> Mac OS X ou o MS Windows. O nome correcto da loja é a iTunes Music
> Store. Na frase seguinte, encontra-se a expressao "Este duplo êxito da
> Macintosh (...)". Macintosh e' a linha de computadores da Apple, nao é
> nenhuma empresa. Nao faz sentido dizer "a Macintosh" neste contexto.
>
> Mais à frente, quando se fala da substituição dos CPUs PowerPC
> pelos Intel, existe uma série de incorrecções graves:
>
> - Diz o sr. Paulo Querido que o novo processador foi "produzido
> propositadamente pela Intel - e naturalmente compatível com os
> Pentium". Ora, o chip nao foi produzido propositadamente pela Intel
> para ser utilizado pela Apple, é apenas a evolução natural da linha de
> CPUs da empresa. Mesmo antes da Apple mostrar os seus novos Macs com
> CPU Intel, já pelo menos um fabricante de PCs tinha anunciado
> notebooks com o mesmo CPU. Alem disso a expressão "compatível com os
> Pentium" nao é completamente correcta, dado que fica a ideia que o
> novo chip é algo totalmente diferente, e que tem como característica a
> compatibilidade com a linha Pentium. O que realmente se passa é que o
> processador é apenas mais um na linha x86 - e, naturalmente,
> compatível com todos os anteriores, tal como a Intel já nos habituou.
>
> - O parágrafo que se segue é o de maior gravidade do artigo.
> Consta nele que "Em termos práticos, isto significa a abertura
> instantânea do colossal mercado dos PCs domésticos à Apple. (...) a
> partir da mudança é possível comprar qualquer PC e instalar o Mac OS
> X. Ou até instalá-lo no actual computador, substituindo o Windows."
> Qualquer pesquisa em sites da especialidade, assim como da EULA da
> Apple, mostra que o sr. Paulo Querido descreve, com a maior das
> leviandades, algo que não só é tecnicamente muito complicado, como,
> pior que tudo, ilegal. O Mac OS X pode ser executado apenas em
> máquinas Apple. Em termos legais, a EULA é claríssima nesse aspecto,
> não deixando margem para dúvidas. Em termos técnicos, a Apple
> implementou uma série de mecanismos de protecção que impedem a
> execução do sistema em qualquer máquina não-Apple. Existem maneiras de
> os contornar, mas são tudo menos triviais, e geralmente quebram sempre
> que sai um update de sistema. Acho gravissimo uma publicação de renome
> como o Expresso publicar um artigo com uma incorrecção tão grosseira
> como esta, podendo mesmo ter levado leitores a adquirir o Mac OS X ou,
> pior ainda, um PC novo de modo a poder correr o sistema da Apple.
>
> - Pouco depois diz-se que "A grande maioria [dos utilizadores
> actuais de Mac] estava descontente com o facto de o mais potente Mac
> da actualidade ter um desempenho equivalente à geração anterior de
> Pentium", seguido de um desabafo de um designer, cujo conhecimento
> tecnico é, no minimo, uma incógnita. Uma pesquisa, mesmo que
> superficial, aos sites de Internet com testes já realizados a Macs com
> CPU Intel leva a concluir que isto é, de facto, falso. Mesmo
> comparando com um PowerMac com dois cores G5, a esmagadora maioria das
> tarefas testadas sao mais lentas no Mac Intel do que nesse PowerMac.
> Se compararmos, de facto, com "o mais potente Mac da actualidade", o
> Quad G5 (4 Cores G5), aí nao ha sequer margem para duvidas. Mais uma
> afirmação escrita com demasiada leviandade pelo sr.
> Paulo Querido, que constitui uma incorrecção que eu não esperava ver
> num artigo de um jornal como o Expresso. Acrescento ainda que a
> característica mais realçada pela própria Intel em relação a este CPU
> é, não a velocidade, mas a relação "Power per watt", ou seja, a
> relação entre o consumo e a performance obtida. Nesse campo, segundo
> testes feitos por sites e empresas de renome, o CPU da Intel bate
> todos os records. Em velocidade, isso nao e' verdade.
>
> - Pode encontrar-se mais uma incorrecção na frase "A substituição
> do G5 pelo Intel Core Duo ocorrerá em todas as linhas da Apple e será
> rápida." Incorrecções essas que se devem ao facto de algumas linhas
> actuais da Apple (Mac mini e iBook) utilizarem o CPU G4, e não G5, e
> também à enorme probabilidade dessas mesmas linhas virem a usar o
> Intel Core Solo, e nao o Duo, dado serem as linhas de entrada de gama.
>
> Quanto ao resto do artigo, em que se descreve o fenómeno da
> massificação da Apple ter como consequência a redução do nível de
> segurança do sistema, desculpar-me-á o Paulo Querido, mas não passa de
> pura e simples especulação. E explico-lhe porquê:
>
> - A segurança depende fundamentalmente da qualidade do produto, e
> não da sua popularidade. O Mac OS X, após a instalação, tem todos os
> serviços de rede fechados, sendo, de facto, invulnerável a ataques
> pela rede. Este é apenas um exemplo. Existem outros, que me vou
> escusar a descrever. Compare isto com o Windows, em que, imediatamente
> após a instalação do sistema (com o CD oficial da
> Microsoft) o computador pode ficar imediatamente contaminado, no caso
> de estar ligado a uma rede onde existem outras máquinas infectadas.
> Não, não é especulação, já vi acontecer, e sei que já aconteceu a
> colegas de profissão que, inadvertidamente, se esqueceram de desligar
> o cabo de rede durante a instalação - algo que, no mundo Mac,
> considera-se patético. E isto não tem nada a ver com a popularidade -
> é praticamente impossível atacar um sistema operativo pela rede que
> tenha todos os serviços fechados. A única possibilidade é encontrar
> uma vulnerabilidade no stack TCP/IP, coisa que, dada a herança de BSD
> do Mac OS X, é muito pouco provável que aconteça.
>
> - No caso de ainda não estar convencido, dou-lhe um exemplo
> concreto que deita abaixo por completo a sua teoria. O servidor web
> apache, open source, incluindo na maioria dos sistemas UNIX (incluindo
> o Mac OS X) é o mais utilizado na Internet, com uma quota de mais de
> 50%. No entanto, o número de vulnerabilidades e furos de segurança é
> consideravelmente inferior aos do IIS da Microsoft, que tem uma quota
> de mercado bem mais reduzida.
>
> Termino assim, apelando para que o sr. Paulo Querido se informe, de
> forma mais aprofundada, sobre os temas que expõe, assim como ao
> sentido crítico e mesmo de responsabilidade jornalística dos editores
> do Expresso, que não devem deixar artigos deste calibre mancharem a
> boa imagem que o Expresso tem junto do público Português.
>
> Com os melhores cumprimentos
>
> Miguel Arroz

06 February 2006

now I can see CLEARly...

I can see clearly now, the rain is gone,
I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me blind
It’s gonna be a bright (bright), bright (bright)
Sun-Shiny day.
I think I can make it now, the pain is gone
All of the bad feelings have disappeared
Here is the rainbow I’ve been prayin?for
It’s gonna be a bright (bright), bright (bright)Sun-Shiny day.
Look all around, there’s nothin but blue skies
Look straight ahead, nothin but blue skies.....
I can see clearly now, the rain is gone,
I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me blind
It’s gonna be a bright (bright), bright (bright)Sun-Shiny day.

03 February 2006

Vegetariana vs Canibal

Se eu fosse maluca o suficiente para ser vegetariana, seria igualmente maluca o suficiente para acreditar que a única carne que seria passivel de ser ingerida seria a humana...

tecto branco

Onde é que está escrito que os tectos das casas têm que ser brancos? Quando as pessoas pintam as casas/quartos/divisões, deixam sempre o tecto em branco... Mesmo quando pintam de bege. Porquê?

02 February 2006

ahhhh


Digam lá que não é lindo... Marketing é com estes Srs...
(para kem é mais pitosga que eu diz "You shuffle me, rock me and recharge me")

kiss kiss bang bang

Daqueles filmes que entertêm, divertem, tal como o cinema deve (às vezes) ser.

01 February 2006

Gostei tanto deste post, que em vez de fazer um link fiz copy/paste

''Não é compatível''
Publicado (...) por João Lúcio, em Diário, Macintosh (...)
Esta é a frase-tipo de utilizadores Windows a quem é perguntado porque não mudam para Mac. Mas quando lhes perguntamos "não é compatível em quê?", a resposta é vaga. Muito vaga. "Ah, não há Office e tal!" Não? Então o que é
isto? Sim, é da Microsoft. Sim, é um ano mais recente que a versão para Windows. Sim, tem funcionalidades que só vão aparecer no Windows no Office 12 (ou lá como se irá chamar), da mesma forma que o Office 12 vai trazer funcionalidades que vão aparecer depois na próxima versão para Mac. A questão é: há Word, Excel e PowerPoint. Ah! E o Entourage, uma versão para Mac do Outlook. O que não é compatível?Claro que há aplicações que existem apenas para Windows, como há outras que existem apenas para Mac. Trata-se, no entanto, de uma minoria dos utilizadores com necessidades muito específicas. O "utilizador comum" não vai ter problemas pois tem o Microsoft Office, tem email (para além do tal Entourage, Thunderbird ou outros) e web (ou Firefox, Opera...), tem calendário e agenda (para quem não quer o Entourage), sincronização com telemóveis e PDAs, Messenger e Skype, Photoshop e similares, etc. Até o Google Earth já chegou ao Mac. Nem todos podemos ter qualquer plataforma à escolha, mas a maioria pode.Claro que o mundo Mac não é 100% igual ao mundo Windows. O Microsoft Messenger está bastante mais evoluído no Windows que no Mac, mas as mensagens funcionam, bem como o envio de ficheiros, as imagens do utilizador, etc. Ainda não temos vídeo-conferência no Messenger como deve de ser (há alguns projectos que já o conseguem, mas de forma ainda atabalhoada), mas escolher um sistema operativo por causa do Messenger... O Skype ainda não deu o salto para a versão 2.0 no Mac, o que deverá acontecer nos próximos meses (foi assim com as restantes versões).Também há as aplicações exclusivas do Mac. Nem é preciso pensar muito. Basta olhar para o iLife e para qualquer uma das cinco aplicações que estão incluídas no pacote. Destaque especial para o iMovie e iDVD, que transformam qualquer um num aprendiz de realizador. E para os que querem algo mais que as típicas apresentações do PowerPoint, há o iWork, nomeadamente o Keynote com os seus temas, transições e efeitos fantásticos que deixam qualquer audiência de boca aberta (e a pensar como se faz aquilo no PowerPoint). E para o paginador que há em cada um de nós, temos o Pages, seja para criar cartas bonitinhas, ou para fazer uma newsletter de um grupo ou mesmo de uma empresa.Mas antes de alguém mudar para Mac há a questão da "luta desigual". Eu até posso recomendar um Mac a amigos meus, mas de certeza que do outro lado vão estar muitos mais amigos a dizerem que Mac não presta. E porque dizem isso? Porque "não é compatível", claro! Mas vamos pensar um pouco. Eu uso Macs há alguns anos, tendo um em casa desde 2000. Desde essa data não entrou mais nenhum PC cá em casa. Aliás, até saiu o PC que cá estava. Mas antes de usar Macs eu usava PCs. No trabalho, até 2003, usava PCs. Praticamente todas as semanas tenho que mexer em PCs, seja para gerir pequenas redes de escritórios, seja para tentar resolver problemas. De cada vez que tenho que meter as mãos no Windows recordo-me das razões que me fizeram mudar para Mac. Será que quem diz que o Mac não presta pode dizer o mesmo? Será que alguma vez usaram o Mac? Usar mesmo, não é olhar para o ecrã durante uns minutos e ficar chateado porque não tem o botão "iniciar". Este é um facto! Quem usa Mac sabe porque diz mal do Windows. Quem usa Windows diz mal do Mac, mas não faz ideia porquê.O que é certo é que já ajudei a converter sete utilizadores e que alguns já colocaram Macs nas mãos de familiares ou amigos. Farto-me de rir quando alguém lhes pergunta porque usam Mac e eles respondem "porque funciona". Rio-me porque penso que quando lhes dizia isso obtinha uma resposta como "lá estás tu com o teu mau feitio!" :)