baratas do mar

Custa-me a aceitar como é que um indivíduo, no seu perfeito juízo, principalmente gente fina, consegue apreciar baratas, sim baratas. Eu não sou gente fina, que fique bem claro e repugnam-me, e de que maneira as baratas de qualquer género (da terra e do mar). Refiro-me aos camarões. Imagine-se um ser do mar... qual seria o equivalente à barata? O camarão!!! São certamente indivíduos capazes de dispender fortunas em desbaratizações e desifestações nos seus lares, para depois aplicar esses mesmo recursos a ingerir a matéria morta, mas versão marinha...Com aquelas antenas nojentas, akelas patas todas... repugnante, só de pensar! A própria estrutura do corpo com uma semelhança tão perfeita, reparem, com casca dura e longa! Um nojo. Como é possível ingerir-se tal animal? Qualquer ser que aprecie, transforma-se naquele momento num verdadeiro "javardo" a comer sem modos, a dissecar o insecto, extraindo as tripas e sugando-lhes o cérebro, disfarçando o sabor com molhos. Tal é a imunidade que nem o mais poderoso e ácido dos frutos (o limão) consegue dissolver as bactérias coladas nas mãos (ou pensam que o odor é o quê, que não bactérias porcas... pensem em algo-que não o queijo-que cheire mal que não esteja inundado de bactérias). Completamente macabro esse gosto intitulado um requinte humano, pois pelo preço do marisco, só mesmo os mais requintados se podem dar ao luxo de se transformarem em seres pré-históricos, que nem animais num reality-show capazes de devorar qualquer coisa que mexa! uuhhhHHhuu...